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Solana, Terra e Tezos começam fevereiro “com o pé direito” após novos aumentos

02 fev 2022, 7:59 - atualizado em 02 fev 2022, 7:59
Bearish Bullish Queda Alta
Uma das criptomoedas é SOL, nativa da rede Solana, que subiu 17,5% nas últimas 24 horas (Imagem: Freepik/starline)

Conforme noticiado pelo Decrypt, algumas criptomoedas ligadas a redes de primeira camada começaram o mês de fevereiro “com o pé direito”, após terem obtido novos aumentos.

Uma das criptomoedas é SOL, nativa da rede Solana, que subiu 17,5% nas últimas 24 horas. O aumento no preço de SOL pode ser atribuído à listagem dos tokens Bonfida (FIDA) e Orca (ORCA), que tem base no Solana, pela corretora cripto Coinbase (COIN).

Na manhã desta terça-feira, solana estava cotado em US$ 106,8.

Segundo o Decrypt, o token nativo da rede Tezos, XTZ, também teve um início de mês otimista. De acordo com dados do CoinMarketCap, o token da rede proof-of-stake (PoS) subiu 7,9% nas últimas 24 horas. No momento de publicação desta notícia, XTZ estava cotado em US$ 3,64.

O aumento da Tezos, que é geralmente vista como “uma alternativa verde” à Ethereum (ETH), deve-se ao novo acordo entre o Warner Music Group e a plataforma de NFTs OneOf, cuja base é na Tezos.

De acordo com o Decrypt, a rede Terra subiu 12% após uma semana difícil, em que LUNA, o token nativo da rede, perdeu quase 20% de seu valor. No momento de publicação desta notícia, a cotação de LUNA estava em US$ 52,02, segundo dados da CoinGecko. 

Sobre as crescentes altas da Solana, Terra e Tezos, Orlando Telles, sócio-fundador e diretor de pesquisa da Mercurius Crypto, diz que é importante ressaltar que esses foram alguns dos tokens que mais sofreram com a queda recente do mercado cripto.

Os três são plataformas de contratos inteligentes, segmento mais impactado com a queda do mercado de cripto junto ao mercado de finanças descentralizadas (DeFi) e o de jogos em blockchain.

Segundo Telles, por conta da queda mais acentuada, é natural que vejamos uma valorização maior nesses tokens nesse momento, por isso temos que fazer uma análise “micro” de cada um dos tokens para entendermos melhor os fatores que levaram ao salto de valor, para ver se o crescimento é sustentável ou não.

No caso da Terra, o protocolo está atrelado às recentes falhas e fraudes identificadas no Abracadabra Money (protocolo DeFi), o que assustou muita gente e possivelmente, tende a trazer pressões regulatórias e uma certa ressalva quanto ao token LUNA. Portanto, a valorização desse token não parece ser sustentável e, sim, algo momentâneo.

Já para Solana, Telles aponta que, atualmente, a rede vem sofrendo ataques de DDOS (sobrecarga da rede), o que vem gerando lentidão nas transações, apesar de ter ficado off-line somente uma vez no ano passado por 15 horas.

O grande ponto a ser observado, é que o protocolo já está buscando resolver esses problemas, o que acredito que deve acontecer no médio prazo, o que pode fazer o ativo continuar crescendo de forma sustentável.

Além disso, o protocolo está tendo um grande apoio de capital institucional na construção de infraestrutura.

Por fim, a Tezos é uma rede que possui uma característica centralizada e um ecossistema que não está se desenvolvendo muito bem. Por esse motivo, o token XTZ também passa por uma valorização de curto prazo que pode não se consolidar no longo prazo.

Esta matéria foi atualizada às 07h56min, da quarta-feira (2), a fim de incluir as observações de Orlando Telles.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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